Em uma mala.
Foi lhe pedido que arrumasse
sua história, erros e acertos.
A bagagem enfim.
Com voz suave
pediu que a trouxesse.
Que a deixasse num canto
Então, sem passado,
um ao outro bem fizesse.
E foi como viveram.
Com a paz do bem, e o bem da paz
até que um dia
As vozes em sua mente,
Sem motivo aparente,
Lembraram-no da mala.
E assim, como uma bala
Como uma voz que se cala
Estavam todos seus monstros
Soltos de novo na sala.
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