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Mostrando postagens de dezembro, 2018

Coltrane no Jardim...

Com o alumbramento de quem pela primeira vez contempla um lugar onde se sinta em paz, um lugar que apenas de longe se admire a beleza, ele olhou.  Era a primeira vez se encontrava as portas de um lugar como um Jardim Botânico; lugar onde a natureza é sempre crua, nua, pura e bela, ele olhou. Era o tipo de lugar que ele via e se deliciava com a beleza, mas sem nunca se aproximar. Num lampejo de (louca) coragem mudou sua rotina, e com isso olhou mais de perto.  Começou a observar detalhes que de longe não seria possível ver. Uma pequena marca aqui, certamente fruto de uma história pregressa. Um sinal de delicadeza que olhando de longe jamais julgou existir. Mais que isso, muito mais, viu nuances que estavam fora do alcance da sua vista, e que o fascinaram. As cores ganharam contraste, as formas se definiram. Aquela pequena assimetria que a todo momento puxava o seu olhar; e que, por ser assim pela natureza, destacava-a dos demais; completando a beleza crua daquilo que observava. E obs