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Mostrando postagens de 2010

Tchau ano.

Num reveillon alguns anos atrás, acho que foi na virada 2006/2007, meu pai e meu irmão tocaram uma música. E hoje ao acordar me lembrei disso. Como não conseguiria escrever um post bonito para dizer tchau pra um ano duvidoso, resolvi transcrevê-la, dando meus palpites em forma de pensamentos para se levar no ano vindouro. "Esse ano quero paz no meu coração" Aquela paz que eu estive perto em 2010. Que eu vi, mas não toquei. Paz comigo, não importando a existência ou não dela pra você. "Quem quiser ter um amigo, que me dê a mão" Minha mão continuará aqui, como sempre esteve, e quem quiser pegá-la, fique a vontade. Vale lembrar que eu nunca tirei ninguém da minha vida, quem saiu o fez por que quis. Foi pelo seu egoísmo de não aceitar uma pessoa como ela é. "O tempo passa, e com ele caminhamos todos juntos sem parar, nossos passos pelo chão vão ficar." É, passa. E tudo continua mudando enquanto isso. No fim tudo o que temos pra lembrar são nossos passos gravad

Você se lembra?

Lembra quando eu disse, há um tempo atrás em outro post, que não ia mais fazer promessas? Pois é. Aquele post falava sobre reveillon e aniversário. E não é que já estamos aí de novo. E adivinha qual foi a promessa que quebrei? Resposta: A de não fazer mais promessas!!! Pois é, pode xingar. Quebrei promessas e sigo sozinho. E, para coroar, ontem pelo twitter disse que ainda esse ano eu iria escrever mais um post. Portanto estou aqui para cumprir a promessa, quebrando-a. Dizendo que não vai dar. Não vou conseguir escrever. Todos os pedaços de texto em minha cabeça simplesmente não se encaixam, sorry. Sou assim, quebro promessas. Perco as apostas que quero e não pago. Não ajudo ninguém, só faço o que quero. E mesmo quando eu quero, se falo que vou fazer, pasmem, não consigo. Deve ser um problema com autoridade. Até autoridade auto-imposta.

Natal/Esperança

É Natal. Época estranha pra quem não sabe sentir. E por incrível que pareça esse ano estou sentindo. Algo bom. Confesso que isso me preocupa, já que depois que sinto algo bom a vida costuma me aplicar uma prova. Fato. Mas enquanto comentava o post de Natal dos irmãos do www.quecorralavoz.com me senti tomado. A esperança que devo sentir, tantas vezes encalacrada na mais profunda esquina da minha alma me invadiu. Me disse que apesar dos presentes que não poderei entregar, das pessoas que não poderei abraçar, das despedidas que não poderei fazer eu devo sim mantê -la acesa. Não há medida irrefutável, não há adeus que dure pra sempre. Não há erro que não possa ser remediado, não há pecado que não possa ser expiado. Não há samba que não alegre, não há abraço que não conforte. Realmente espero que essa esperança não se perca frente as inevitáveis agruras da vida que me espera daqui pra frente. E que todos os que sabem que eu os amo sintam um caloroso abraço na próxima meia-noite. E que você

Fora de Hora.

Um ano. O primeiro. Um ano atrás O Brilho preencheu meu olhar. Ainda lembro como foi. No carro da minha mãe, depois de uma festa em um dia que eu não estava bem. Esperávamos a padaria abrir. Nos conhecíamos há pouco e pacientemente você ouvia as músicas que eu gosto com o rosto debruçado no painel. Foi assim que aconteceu. Foi assim que meu olhar brilhou, meu estômago pulou e meu coração descompassou. Depois daquele dia, muitas vezes me causou o mesmo efeito. Porém eu não suportei tamanho sentimento em meu peito e errei. Nesse um ano errei o suficiente para perder o direito de ver O Brilho. Não escrevo para lhe comover, nem pedir perdão. Você tampouco precisa ler. Escrevo para desengasgar. E agradecer as inúmeras tentativas. No geral, foi bom saber que ainda sou capaz de sentir. Mas não quero sentir agora. Esse post talvez não esteja no exato aniversário, mas me martelou por todo o último final de semana.

@.Vida (in reply to anedotendo.wordpress)

Sair do trabalho. Atravessar a pé a roça, ao lado do meu fiel cão. Preparar uma janta fresca no meu maravilhoso fogão a lenha. Tomar meu chá diário, logo após colhê-lo. Deitar na rede. Relaxar. E aí qual é a sua??? Na dúvida, consulte: http://migre.me/2vtYT

?

O que venho reclamar não é a existência ou não de Deus. O que venho questionar é a pequeninisse do ser humano. Sabemos que as crinças passam fome na África. Sabemos que metade da população de um país tem AIDS, mas não imagina o que isso seja. Sabemos que aqui mesmo, no Brasil, entra governo, saí governo, vão petistas, vão tucanos, e pessoas continuam morrendo em corredores, como se estivessem esperando um remédio para a febre, quando estão ali vítimas de um Acidente Vascular Cerebral. Sabemos que toda precariedade será extinta(UHAUAHUAHUAHAUHA) quando a copa chegar. Sabemos que no Rio de Janeiro, o exército, ou seja lá quem administre isso, está morrendo de medo que os morros e seus donos resolvam mostrar quem manda ali. Assim como o comando do Estado de São Paulo, está se cagando de medo do PCC resolver agir nessa época. Sabemos que oramos/rezamos para que nosso genro receba uma promoção. Sabemos que oramos/rezamos para que nosso filho ganhe um aumento. Sabemos que oramos/rezamos para
Estou aqui. Estou vivo. Mas vivo querendo saber. O que eu sei? Eu talvez não tenha muita escolha, como você. Talvez o mundo seja feito de afirmações que eu não fiz. E talvez ninguém lhe ame verdadeiramente, e tudo seja fruto de um imenso egoismo. Não pedi a sua ajuda. Nem lhe ofereci a minha. Será que aquela paz um dia irá perdurar? Tchau.

Para o Pedro, ou parabéns.

E mais um ano se passou. Mais um grande e ligeiro ano. Desde aquela noite de lua cheia, a lua mais cheia que já vi, lá se vão cinco anos. Aquele ser, que na minha primeira impressão era pequeno, enrugado e roxo, hoje é um lindo menino que está completando cinco anos. Hoje minhas bagunças ocupam apenas meio guarda roupa, para que caibam também as dele. Hoje ele corre, fala, sorri e, pasmem, torce para o Santos. Hoje ele faz um fim de semana passar muito rápido, e quinze dias se arrastarem na sua ausência. Ele enche a casa, só de nos prepararmos para a sua chegada, e torna ela enorme quando não está. Meu filho. Com muito orgulho, meu filho. Aquele que tem o toque da juventude, que nos faz voltar a ser criança. Com quem tudo é mais bonito. Meu filho, Pedro. Parabéns. Feliz aniversário. Continue sempre iluminado, inteligente com paz sucesso e muita saúde. Você vai continuar crescendo. Vai se tornar um homem feito. Vai me dar netos (sem pressa), e vai sentir o

Depois da tempestade...

Ele estava calmo. Procurava nos lugares costumeiros por problemas, porém desta feita não encontrava. Parecia que naquele momento, naquele maldito momento, nada o irritaria. Em um lampejo de consciência, como se a clareza de pensamentos que apenas Deus possui invadisse sua mente ele Viu. Não como se vê sempre. Se viu de cima, de fora. Lembrou naquele instante das viagens com as mais diversas substâncias que conhecera e experimentara em sua vida. Já tivera viagens como aquela. Porém nesse instante estava sóbrio. Como era possível alguém em pleno domínio da mente sentir-se tão calmo? E o que é pior, perder os próprios pensamentos de vista e embarcar numa surreal viagem pelas lembranças de sua vida. Não lembranças de pessoas, nem de fatos nem de locais. O que ele se lembrava não era palpável, pelo menos não era pra ser. Ele Viu seus sentimentos. E eles assustadoramente tinham assumido forma quase humana. O grande cavaleiro negro que era em si a própria montaria, sem

Para o meu Irmão.

Impressionante. Essa é simplesmente a primeira palavra que consigo transformar em sentimento. Ter um filho! Ver surgir de dentro da sua alma um ser que na pior das hipóteses pensa 50% como você. Eu pensei por um bom tempo para escrever um post que não fosse algo extremamente pessoal. Mas é impossível. Você é como um grande irmão que nasceu de outra mãe. Ou de uma outra família. Mas nós somos “Azevedos”. Nós batemos nas pessoas por pipas, nós mudamos a história de uma cidade, Nós corremos a Integração ao contrário. Mas sabe o que eu não quero ser contra todos? Seu filho campeão. Contra isso eu jamais serei, e boicotarei sempre quem surgir com assunto próximo a isso. Pois sei o que eu e meu filho enfrentamos, durante a gestação, apenas para hoje todos olharem e dizerem: “como seu filho é lindo”. Sabe qual é talvez o maior exemplo da complexidade do momento que vivemos? Meu pai um dia me disse que jamais aceitaria tudo o que estava acontecendo, e não aceitaria me

Copa do Mundo

Copa do Mundo É gente. O Brasil foi eliminado hoje pela Holanda, mas claro que todos sabem disso. Já declarei aqui que nessa Copa torceria para a Argentina. Porém, durante a competição, (por regionalismo e também por não conseguir deixar de torcer para o nosso Brasil) estendi meus pensamentos positivos para todos os selecionados sulamericanos e continuarei com os que restaram até o fim, apesar de achar que os três representantes da Conmebol têm uma vida complicada daqui pra frente. E essa Copa serviu para mostrar para o mundo inteiro, que nós, latino-americanos somos sim o berço do futebol mundial, sustentando o comércio da Fifa, sempre com bons jogadores aparecendo. Mas tudo bem, o Brasil valeu pela raça, que em 1998 e 2006 não mostrou. O Dunga é outro que, se não pelo conhecimento técnico e sim pela teimosia, ganhou meu respeito. Peitou a Rede Globo e isso há de se respeitar, formou uma equipe unida e motivou, sim, os seus jogadores (acho que o Felipe Melo se moti

Obrigado Ferris Bueller.

Nos idos de 1990, conheci um menino. Nesses 20 anos que se passaram desde então, muita coisa aconteceu entre nós. Coisa boa e coisa ruim, muito eu o vi aprender, errar e acertar. Vi quando aprendeu a contar, quando aprendeu as cores e, aos 10 anos o vi começar a aprender aquilo que hoje o faz pleno. Tocar violão e guitarra. Enquanto isso, na sessão da tarde que assistíamos depois de eu trazê-lo da escola, o talvez mais clássico filme de adolescentes dos anos 80, passava e passava e passava. Curtindo a Vida Adoidado. Quem não se lembra das loucuras de três adolescentes numa tarde na cidade norte-americana de Chicago, depois de matarem aula e pegarem “emprestado” do pai do Cameron a Ferrari 1960 que ele havia restaurado? E a cidade inteira cantando com Ferris na parada? Porque eu contei isso? Ontem, ao vê-lo no palco pela primeira vez por um show inteiro, e ouvindo os elogios à sua musicalidade ao meu redor, ao orgulho que me preencheu, algo se somou. Uma lembrança daquele

Diariamente.

Ele encaminhava-se para casa. Havia cumprido suas obrigações e a vida corria sem sustos. O trabalho não era o que sonhou, mas era respeitado pelos colegas e superiores. Sua remuneração não era das piores, e lhe bastava para viver. Tinha bons amigos e uma família, se não a ideal, que não lhe causava traumas. No geral as pessoas lhe queriam bem, e costumavam ouvir o que ele tinha a dizer-lhes. E assim o barco descia, pelo sinuoso rio da vida. E ele encaminhava-se para casa. Mas algo lhe aconteceu. Um animal no meio da rua que lhe olhou de modo estranho? O perturbador olhar do homem cego, que por natureza não lhe olhava, mas que parecia um perigoso inquisidor que lhe julgava a alma com a (não) visão? O inquietante olhar dos que passam fome e dormem em papelões pelas rodoviárias? Ou uma singela palavra que ouviu? Até hoje ele não sabe. Mas algo lhe aconteceu. E, de repente, o ar chegava diferente a seus pulmões. As pupilas dilatadas como o primitivo que foge do se

Contos do Pedrinho.

As pessoas têm por hábito surpreender-me. Para o bem e para o mal, sou sempre surpreendido. Como chega de tristeza vou contar surpresas boas. Não sei se alguém não sabe, mas eu tenho um filho. Que está ao meu lado nesse momento exercitando sua infante criatividade com restos de brinquedos da era do tio dele criança (até parece que ele tem pouco). Enfim, a primeira que conto, por ser mais recente, foi ao telefone hoje. Estava trabalhando até mais tarde, ligo em casa para saber se ele já chegou, se deu tudo certo na estrada, essas coisas. O telefonema: -Alô quem tá falando? - atende uma voz de criança com a tradicional marra, dizendo tudo de uma vez, assim sem vírgula. -É o Danilo, e aí quem é? - respondo no mesmo tom. -É o Pedro, seu filho ué. Confesso que sorri depois de muito tempo. A outra foi há quinze dias, no fim de semana anterior dele aqui. Coitado, pensei antes de levar uma criança de quatro anos a um show de chorinho. Poderia jurar que seria um completo fracasso. Lá pela terce

O corpo humano e o frio ou quem é Andrade entende.

Uns dos blogs que criei o hábito de ler, O Blog da Pipi (oblogdapipi.blogspot.com), tem um personagem frequente. É um desses personagens que a gente lê sobre e pensa "Será que conheço alguém assim?" Pois é. Acabo de tirar a dúvida. Contando a Judithi que durante o dia de hoje senti uma súbita onda de calor, que até me fez suar ela diz: -Mas no frio a gente transpira mais, porque faz menos xixi. Olhei pra ela como quem não acredita que limpou direito os ouvidos, e não fiquei nem um pouco assustado ao ver sua expressão de "Ih, fudeu, falei besteira". Mas respirei fundo e respondi: -Não mãe, é o contrário. Parece que sim, toda família tem.

Velinhas, promessas e egoísmo...

Ano novo e aniversário são datas que costumo olhar para dentro, para trás, e pensar como serei daqui pra frente. Reavalio todas as cagadas, e juro pra mim mesmo que elas não tornarão a acontecer. Como esse ano é meio novo, ainda é cedo para pensar no reveillon (nem chegou o São João). Mas, ter nascido no gélido quase inverno do ABC Paulista tem lá suas vantagens. Soprar velinhas em junho me dá a oportunidade de fracassar em promessas semestre a semestre. É fato. Promete, quebra promessa, Promete, quebra promessa, Promete, quebra promessa. Faz um bom tempo que as coisas funcionam assim. Então, deixo agora para a posteridade minha última resolução: “De hoje em diante, nunca mais prometo nada. Viverei o melhor que puder pelos próximos 5 minutos, tentando agradar única e simplesmente a mim”. Muito obrigado pela paciência com tão tola literatura. Agradeço a todos os que lembraram-se do dia de hoje. Um beijo e um abraço nos seus corações.

Tentei ser imparcial.

Mais uma vez aconteceu. Parece que a sina de quem se envolve comigo invariavelmente passa por decepção. Não sei o que acontece, só que é repentino, inesperado. Assustador. E parece que quanto mais envolvido eu estiver com a pessoa, pior para ela. Por algumas vezes estive a ponto de dizer que te amava. Mas parei antes, para não assustá-la e por não ter certeza do que sentia. Pois é. Agora, mesmo que não fosse isso, estou mais uma vez sozinho. Culpa minha, e só minha, que fique bem claro. Enfim. Vou seguir em frente, não existe outra opção. Mais um remorso para me lembrar por muito tempo. Mais um esqueleto no armário. Também não é por isso que desistirei de lutar pela minha sobriedade e me entregarei de vez. Pelo meu filho, minha mãe e meu pai. Mas principalmente por mim, não posso desistir, sei que sou mais do que tenho sido na vida. Continuo querendo vencer diariamente essa batalha. Afinal cada dia vencido é um tijolo que coloco em minha frente, como para construir um

Lições do caçula

Vivendo e aprendendo. Meu irmão, Pedro Renato, conhecido como o "Aquele que não perdoa gafes" e participador fundamental na criação do termo artroscopia, é mesmo um garoto sabido. Saímos dez dias após seu aniversário nós dois, na companhia de duas belas damas para comer algo e distrairmos no fim de um fim de semana no mínimo traumático. Ao ser indagado sobre o motivo de responder a um "Tudo de bom" com o qual recebeu as felicitações ao completar mais um ano de vida, com um "eu não quero", ele me ensinou uma genial. -Se eu ficar com "tudo de bom", o que fica para você? E ganhou o sorriso de uma garota. Sabe ou não sabe o que fala?

Pra não dizer que não falei da Copa...

Então... Esse ano estou meio "brochado" com a Seleção Brasileira. Pensei em torcer para os espanhóis, mas mudei de idéia. Tudo bem é um dos times que vem jogando bonito a mais tempo, em partes porque mantém a base desde 2006 (isso mesmo 2006), em partes pelos talentos individuais. Eles têm um toque de bola realmente fantástico, e com opções por setores diferentes no campo. Porém acho que ainda vai faltar pernas pra Fúria nessa copa. Pode ser que falte também um craque acima da média, já que a seleção espanhola é um dos times mais equilibrados tecnicamente que já acompanhei. No amistoso com a França, fora de casa, a Fúria fez dois a zero no primeiro tempo, e depois fez SEIS substituições, sem o time perder a característica nem deixar cair (ok, sem cair tanto) a qualidade. Mas eu digo um craque avassalador. Um Mário de Kempes da Argentina de 78, um Romário de 94, um Ronaldo 2002, um Zidane da França de 98. Um Maradona de 86.Entendeu? O time que eu escolhi está esperando qu

Dúvida...

Conhece patos? Nem eu... Quando é um pato, e quando é um marreco? Será? Acho que por via das dúvidas não comerei nada que voe...