Pular para o conteúdo principal

Para o Pedro, ou parabéns.

E mais um ano se passou. Mais um grande e ligeiro ano.

Desde aquela noite de lua cheia, a lua mais cheia que já vi, lá se vão cinco anos.

Aquele ser, que na minha primeira impressão era pequeno, enrugado e roxo, hoje é um lindo menino que está completando cinco anos.

Hoje minhas bagunças ocupam apenas meio guarda roupa, para que caibam também as dele.

Hoje ele corre, fala, sorri e, pasmem, torce para o Santos.

Hoje ele faz um fim de semana passar muito rápido, e quinze dias se arrastarem na sua ausência.

Ele enche a casa, só de nos prepararmos para a sua chegada, e torna ela enorme quando não está.

Meu filho.

Com muito orgulho, meu filho.

Aquele que tem o toque da juventude, que nos faz voltar a ser criança. Com quem tudo é mais bonito.

Meu filho, Pedro.

Parabéns.

Feliz aniversário.

Continue sempre iluminado, inteligente com paz sucesso e muita saúde.

Você vai continuar crescendo. Vai se tornar um homem feito.

Vai me dar netos (sem pressa), e vai sentir o que eu sinto a cada vez que vejo o seu sorriso.

Eu te amo, filho, e estarei sempre te esperando e a sua disposição.

Beijo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Convicção.

Durante meus estudos de fim de semana, descobri algo importantíssimo. Muita gente durante a virada de ano, quando estão na praia, têm a tradição de pular sete ondas. Por isso resolvi pesquisar de onde vem esse hábito. Diferentemente do que acreditam os "puladores de onda", esse costume não tem origem na Bahia antiga com os costumes do candomblé trazido da África pelos escravos. Não, não se trata de uma homenagem a Iemanjá, nem a nenhuma outra dessas entidades. Na década de 30, mais precisamente no meio dela, em 1935, oito presos fugiram de uma das mais temidas prisões em toda história, a Ilha do Diabo, na Guiana Francesa. O lugar tinha esse nome convidativo por ser banhado por todos os lados por uma gélida água infestada de tubarões, com forte correnteza. Era lá que o governo francês trancafiava seus assassinos condenados a prisão perpétua e era também onde dava férias aos seus presos políticos. Então. Depois de anos presos, aqueles oito passaram a se dedicar ao estudo metód

Boa sorte Pedro Torena.

E ele foi. O momento ensaiado, previsto e tão comentado nos últimos dois meses, aconteceu. A partir de agora ele deixa seu cativo público de nós três para, numa batalha de recomeço, renovação e independência cativar novos. Deixa em Nova Odessa seu nome de batismo, desembarcando em Sampa como Pedro Torena, músico. O violão se cala nessa casa, bem como o sarcasmo, o humor ácido e refinadas "tiradas". A Marina terá bem menos ataques de riso, fato. Eu daqui sigo apoiando. Com o estranho sentimento de orgulho/confiança/inveja/fé. Eu que não sei sentir já me estranho de saudade. Boa sorte Pedro. Mantenha a mente aberta, ouça tudo. Voe como semente que é. Leve os seus frutos para longe daqui, onde há solo fértil. Lembre-se que a árvore de onde saiu está enraizada, sempre pronta para que volte mas esperando que isso não precise acontecer. Leve com você meu beijo, minha benção. ps: Ainda não passou uma hora que ele saiu, mas uma vida já se passou em meus olhos.

Desabafo.

Quando as coisas começam a dar errado pra mim é que pago o preço por me afastar das pessoas. Sozinho, não consigo procurar ninguém pra desabafar, nem quero. Primeiro por que sou orgulhoso para caralho (pra ser explícito). Segundo por que eu já digo pra mim mesmo uma quantidade enorme de vezes que eu só estou “Colhendo o que plantei.” Então não preciso ouvir isso de mais ninguém, obrigado.