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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Maria Clara, por Marina.

Orgulhosamente hoje eu cedo esse pequeno espaço à minha irmã, para que ela humildemente faça a sua homenagem a nossa pequena Clarinha que chegou ao mundo há poucas horas, mais precisamente às 14:27 do dia 25/01/2011. Com vocês, Marina. Alguns meses atrás, com um sorriso de uma criança que fez arte contando um segredo alheio, o Danilo nos deu uma boa notícia. De lá pra cá, parece que foram anos que se passaram. E agora, há poucas horas do grande acontecimento, eu escrevo este texto, talvez para passar o tempo, mas com certeza, para dizer o que meu coração quer gritar. Hoje, 25 de janeiro de 2011, um pedaço do coração do Lucas e um pedaço do coração da Fer vai começar a bater fora do peito deles. E vai acabar com toda essa ansiedade que os avôs e avós, tios-avô e tias-avó, bisas e bisos, tios e tias (sejam eles de sangue ou de coração), madrinha e padrinho e principalmente PAI e MÃE estão sentindo. A menina que vai ensinar ao Má o que é ser chamado de tio, vai ensiná-lo a assistir

Convicção.

Durante meus estudos de fim de semana, descobri algo importantíssimo. Muita gente durante a virada de ano, quando estão na praia, têm a tradição de pular sete ondas. Por isso resolvi pesquisar de onde vem esse hábito. Diferentemente do que acreditam os "puladores de onda", esse costume não tem origem na Bahia antiga com os costumes do candomblé trazido da África pelos escravos. Não, não se trata de uma homenagem a Iemanjá, nem a nenhuma outra dessas entidades. Na década de 30, mais precisamente no meio dela, em 1935, oito presos fugiram de uma das mais temidas prisões em toda história, a Ilha do Diabo, na Guiana Francesa. O lugar tinha esse nome convidativo por ser banhado por todos os lados por uma gélida água infestada de tubarões, com forte correnteza. Era lá que o governo francês trancafiava seus assassinos condenados a prisão perpétua e era também onde dava férias aos seus presos políticos. Então. Depois de anos presos, aqueles oito passaram a se dedicar ao estudo metód