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Mostrando postagens de agosto, 2010

Para o Pedro, ou parabéns.

E mais um ano se passou. Mais um grande e ligeiro ano. Desde aquela noite de lua cheia, a lua mais cheia que já vi, lá se vão cinco anos. Aquele ser, que na minha primeira impressão era pequeno, enrugado e roxo, hoje é um lindo menino que está completando cinco anos. Hoje minhas bagunças ocupam apenas meio guarda roupa, para que caibam também as dele. Hoje ele corre, fala, sorri e, pasmem, torce para o Santos. Hoje ele faz um fim de semana passar muito rápido, e quinze dias se arrastarem na sua ausência. Ele enche a casa, só de nos prepararmos para a sua chegada, e torna ela enorme quando não está. Meu filho. Com muito orgulho, meu filho. Aquele que tem o toque da juventude, que nos faz voltar a ser criança. Com quem tudo é mais bonito. Meu filho, Pedro. Parabéns. Feliz aniversário. Continue sempre iluminado, inteligente com paz sucesso e muita saúde. Você vai continuar crescendo. Vai se tornar um homem feito. Vai me dar netos (sem pressa), e vai sentir o

Depois da tempestade...

Ele estava calmo. Procurava nos lugares costumeiros por problemas, porém desta feita não encontrava. Parecia que naquele momento, naquele maldito momento, nada o irritaria. Em um lampejo de consciência, como se a clareza de pensamentos que apenas Deus possui invadisse sua mente ele Viu. Não como se vê sempre. Se viu de cima, de fora. Lembrou naquele instante das viagens com as mais diversas substâncias que conhecera e experimentara em sua vida. Já tivera viagens como aquela. Porém nesse instante estava sóbrio. Como era possível alguém em pleno domínio da mente sentir-se tão calmo? E o que é pior, perder os próprios pensamentos de vista e embarcar numa surreal viagem pelas lembranças de sua vida. Não lembranças de pessoas, nem de fatos nem de locais. O que ele se lembrava não era palpável, pelo menos não era pra ser. Ele Viu seus sentimentos. E eles assustadoramente tinham assumido forma quase humana. O grande cavaleiro negro que era em si a própria montaria, sem