As pessoas têm por hábito surpreender-me.
Para o bem e para o mal, sou sempre surpreendido.
Como chega de tristeza vou contar surpresas boas.
Não sei se alguém não sabe, mas eu tenho um filho. Que está ao meu lado nesse momento exercitando sua infante criatividade com restos de brinquedos da era do tio dele criança (até parece que ele tem pouco).
Enfim, a primeira que conto, por ser mais recente, foi ao telefone hoje.
Estava trabalhando até mais tarde, ligo em casa para saber se ele já chegou, se deu tudo certo na estrada, essas coisas.
O telefonema:
-Alô quem tá falando? - atende uma voz de criança com a tradicional marra, dizendo tudo de uma vez, assim sem vírgula.
-É o Danilo, e aí quem é? - respondo no mesmo tom.
-É o Pedro, seu filho ué.
Confesso que sorri depois de muito tempo.
A outra foi há quinze dias, no fim de semana anterior dele aqui.
Coitado, pensei antes de levar uma criança de quatro anos a um show de chorinho. Poderia jurar que seria um completo fracasso.
Lá pela terceira ou quarta música percebo que ele começava a sentir sono e pergunto, enquanto a banda explicava qual seria a próxima canção, se ele quer colo.
Ele responde que não, fica bravo e cruza a perna como se fosse adulto.
Rio por dentro e fico olhando pra ele, que olhava para o palco, onde a essa altura os músicos já reiniciavam a apresentação.Fico uns quinze segundos olhando-o até que ele percebe, olha pra mim, aponta o palco e diz:
-Olha pra frente aí, ô!
Quando estou levando ele embora ele me pergunta:
-Pai, se eu começar a tocar violão agora eu fico bom que nem aquele moço?
Parece que minha previsão de fracasso caiu.
Esse menino só me dá orgulho.
Para o bem e para o mal, sou sempre surpreendido.
Como chega de tristeza vou contar surpresas boas.
Não sei se alguém não sabe, mas eu tenho um filho. Que está ao meu lado nesse momento exercitando sua infante criatividade com restos de brinquedos da era do tio dele criança (até parece que ele tem pouco).
Enfim, a primeira que conto, por ser mais recente, foi ao telefone hoje.
Estava trabalhando até mais tarde, ligo em casa para saber se ele já chegou, se deu tudo certo na estrada, essas coisas.
O telefonema:
-Alô quem tá falando? - atende uma voz de criança com a tradicional marra, dizendo tudo de uma vez, assim sem vírgula.
-É o Danilo, e aí quem é? - respondo no mesmo tom.
-É o Pedro, seu filho ué.
Confesso que sorri depois de muito tempo.
A outra foi há quinze dias, no fim de semana anterior dele aqui.
Coitado, pensei antes de levar uma criança de quatro anos a um show de chorinho. Poderia jurar que seria um completo fracasso.
Lá pela terceira ou quarta música percebo que ele começava a sentir sono e pergunto, enquanto a banda explicava qual seria a próxima canção, se ele quer colo.
Ele responde que não, fica bravo e cruza a perna como se fosse adulto.
Rio por dentro e fico olhando pra ele, que olhava para o palco, onde a essa altura os músicos já reiniciavam a apresentação.Fico uns quinze segundos olhando-o até que ele percebe, olha pra mim, aponta o palco e diz:
-Olha pra frente aí, ô!
Quando estou levando ele embora ele me pergunta:
-Pai, se eu começar a tocar violão agora eu fico bom que nem aquele moço?
Parece que minha previsão de fracasso caiu.
Esse menino só me dá orgulho.
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